segunda-feira, 18 de julho de 2016

CIA. NONAME DE TEATRO SE APRESENTA 
NO DIA 31 DE JULHO DE 2016 NO TEATRO METRÓPOLE DE TAUBATÉ


Depois das apresentações do SESC e do Centro Cultural de Taubaté, agora é a vez do Teatro Metrópole.

A divertida comédia encerra com chave de ouro a 14ª Mostra de Teatro de Taubaté.

Não perca, venha dar boas risadas e a entrada é gratuita, bastando retirar seu ingresso na bilheteria do Teatro Metrópole uma hora antes do início do espetáculo.

A CULPA É DO PADRE

Escrita por João Bethencourt em meados de 1980 tem como enredo a seguinte história: numa cidade do interior, Padre Firmino é ameaçado de morte por Zebedeu, pai de 22 crianças, que culpa o pároco por incentivar a mulher, Conceição, a não usar métodos contraceptivos que vão contra o dogma religioso. O espetáculo teatral foi publicado na revista “O Tablado” e encenado várias vezes no Rio de Janeiro e em São Paulo. A peça tem quatro atores, um só cenário, é muito engraçada, e a duração do espetáculo é de mais ou menos 50 minutos.

A produção do espetáculo pela Cia. Noname de Teatro tem como atores Marinara Oliveira, Cássia Novisk, Felipe Martins e Luiz Fernando Gil, com direção de João Angelo Guimarães. O apoio cultural é de Lú Calçados e Vale Clean de Caçapava e do Sincovat - Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região. 

Sobre o autor
O autor do espetáculo, João Bethencourt, ator, diretor e autor de teatro, nasceu em Budapeste, na Hungria, em 1924, e muda-se com a família para o Rio de Janeiro. Em 1953, forma-se na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e recebe o diploma de Mestre em Artes (Master of Fine Arts, MFA). Ao voltar ao Rio de Janeiro, em 1954, dirige o espetáculo "Nossa Cidade", de Thornton Wilder, no grupo O Tablado, revelando-se um dos mais promissores encenadores de sua geração.

Em 1957, dirige no Teatro Nacional de Comédia (TNC), no Rio de Janeiro, a peça de sua autoria, "Jogo de Crianças", ao mesmo tempo em que "Provas de Amor", também escrita por ele é montada no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo. A partir de então, passa a ser o autor de teatro brasileiro que escreve mais peças, lançando cerca de 30 comédias de sua autoria, sendo muitas delas dirigidas por ele. Entre seus textos mais conhecidos, destacam-se: "Dois Fragas e um Destino", "Como Matar um Playboy", "Frank Sinatra 4815", "O Crime Roubado", "Mister Sexo", "A Cinderela do Petróleo", "Tem um Psicanalista na Nossa Cama", "A Venerável Mme. Goneau", "O Dia em que Raptaram o Papa" e "Bonifácio Bilhões". Estas duas últimas chegaram a ter mais de 30 encenações estrangeiras, dando o ele o título de autor brasileiro mais montado no exterior.

Dirige também peças de outros autores, como "Um Elefante no Caos", de Millôr Fernandes, premiado pela Associação Nacional de Críticos Teatrais (APCT) como melhor diretor de 1960; "As Feiticeiras de Salém", de Arthur Miller, em 1965; "Os Pais Abstratos", de Pedro Bloch, em 1966; e "O Doente Imaginário", de Molière, ganhando o Prêmio Governador do Estado, em 1978.

No dia 31 de dezembro de 2006, aos 82 anos morre de infecção generalizada devido a problemas intestinais.

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