EPISÓDIOS TEATRAIS

EPISÓDIOS TEATRAIS


Além do Curso de Teatro de Brecht que era a parte do projeto que envolvia as atividades de formação e reciclagem de atores e técnicos, o Núcleo do Teatro de Brecht também promovia os eventos relacionados com a difusão teatral, quer seja apresentação de espetáculos teatrais convencionais em espaços cênicos, como também espetáculos teatrais populares com características dramatúrgicas na linha da sátira e da comédia para ser visto pelo público não diletante e em locais não próprios para o desenvolvimento teatral.

Um desses eventos ficou conhecido como EPISÓDIOS TEATRAIS. Os participantes das edições dos cursos formavam grupos de teatro que eram assessorados pelo Núcleo, ou então os novos atores, atrizes e técnicos eram diretamente incorporados ao elenco estável do Núcleo. Seguindo a idéia de formação de público, conquistando platéias que não tinham acesso a salas de teatro, o Núcleo do Teatro de Brecht através de sua área de dramaturgia com os novos autores, criava e escrevia espetáculos teatrais para serem montados e produzidos com as respectivas apresentações em temporadas no Teatro Metrópole. Assim, no último final de semana de cada mês, aos sábados e domingos, os Episódios Teatrais apresentavam esses espetáculos com entrada gratuita para o público em geral. Durante 6 anos, de 2002 a 2007 o públco taubateano se acostumou a ir ao teatro para ver o repertório do Núcleo.

No início, os Episódios Teatrais apresentava a cada noite 3 sketches sobre um mesmo tema com grupos de teatro diferentes, numa maneira de promover a diversificação da visão artística, chegando mesmo o público a escolher por votação qual o tema ou qual tipo de história gostaria de ver representada no palco.

No intervalo das apresentações dos grupos, acontecia ainda os interlúdios, com apresentação de recitais musicais clássicos, típicos e folclóricos com cantores e músicos e também números de dança clássicos, regionais e de salão para a integração das artes e   habituar o público em tudo aquilo que não fosse comercial ou massificante.

A seguir, as fotos mostrarão os dois principais espetáculos apresentados nos Episódios Teatrais, que em 6 anos, de janeiro a dezembro apresentou mais de 25 espetáculos teatrais com média de público na lotação do Teatro Metrópole, que é de 565 lugares, perfazendo mais de 12.000 pessoas neste período.


5 PICARETAS E 1 FUNERAL


É o espetáculo com maior longevidade de apresentações no Núcleo do Teatro de Brecht.

Escrito por Pedro Bandeira e João Angelo Guimarães, a peça foi baseada em um esquete de Pedro Bandeira, Funeral Amoroso, estreando em 1989 com este mesmo nome no Barracão do DEC em Taubaté.

O espetáculo também foi montado pelos alunos da Comunicação Social da Unitau em 1993, apresentado na sala de teatro do Departamento de Comunicação Social da Unitau, movimento este que deu origem ao Comuniarte, o grupo de teatro da universidade.

Em 1998 o espetáculo foi a vitrine que iniciou o projeto do Núcleo, sendo apresentado para mais de 900 pessoas na Associação dos Empregados no Comércio de Taubaté.

Até 2007 mais de 30.000 pessoas assistiram esta comédia em que um poderoso e rico agiota da cidade, Zé Prego, de quase setenta anos, morre e deixa algumas pessoas, inclusive sua noiva de 25 anos sem saber como dar continuidade a certos "negócios escusos".

Ao final o espetáculo tem uma reviravolta surpreendente.

Infelizmente todo o material de registro das apresentações de 1989 a 1992 perdeu-se, sendo recuperado apenas alguns instantâneos da apresentação de 1993 e o material mais recente.


Na montagem de 1993 a concepção artística dos personagens foi feita pelo nosso amigo publicitário, produtor e cineasta Deijivan Hanavan, podendo acessar seu perfil clicando aqui no Facebook

















Em 1998 o elenco já era constituído de atores e atrizes profissionais e amadores pertencentes ao Núcleo do Teatro de Brecht e convidados.









De 2005 a 2007 as apresentações se sucederam nos Episódios Teatrais já com o elenco estável do Núcleo do Teatro de Brecht, com os atores se revezando nos papéis dos personagens. Angela Crispim como Vandelma, Alan Sanmarco como Durval Tarnudo e depois Pai Célio de Oxóssi, Rodrigo Araújo como Durval Tarnudo, Luan Victor Caserta como Pai Célio de Oxóssi e Anselmo Preá, David Marcondes como Anselmo Preá, Sandra Araújo e Marcella Nunes como Teodora Bara, Alessandro Bertholli como Durval Tarnudo, Beto Camargo como Pai Célio de Oxóssi, Renato Merenda como Durval Tarnudo, José Antonio Miranda como Zé Prego e João Angelo Guimarães como Anselmo Preá.



A preparação para o espetáculo
















O público sempre prestigiou as apresentações dos Episódios Teatrais superlotando o Teatro Metrópole.





As cenas do espetáculo




















QUEM AMA NÃO CASA


Este espetáculo também se originou de um esquete que se intitulava Eles Apanham de Mulher, escrito por Paulo Ribeiro, um dos atores e autores do Núcleo do Teatro de Brecht, apresentado na edição da Mostra Teatral de Sketches de 2003.

Quem Ama Não Casa mostra de uma maneira bem humorada o relacionamento social, conjugal e sexual entre homens e mulheres desde o início dos tempos até hoje, enfocando na atualidade 3 casais que são amigos entre si, mas totalmente diferentes, Malagueta e Maria Luiza, Luiz Antonio e Cidinha e Cambuci e Rosineide, cada qual com seu tipo de relacionamento conjugal e sexual, que vai da relação aberta, passando pela relação consumista e finalizando na relação submissa.

O espetáculo sozinho foi visto por mais de 20.000 pessoas entre 2003 e 2007, sendo considerado o melhor espetáculo apresentado no projeto Teatro Vanguarda de 2004, realizado pela Rede Vanguarda de Televisão, afiliada da Rede Globo no Vale do Paraíba.

Interpretavam os personagens o elenco estável do Núcleo do Teatro de Brecht com Angela Crispim como Maria Luiza e Maria Joana,  Jéssica Camphora também no papel de Maria Luiza, Alan Sanmarco como Malagueta, Taís Di Canasci e Ana Lúcia  como Cidinha, Rodrigo Araújo e José Antonio Miranda como Luiz Antonio, Marcella Nunes como Rosineide, Paulo Ribeiro, o autor do espetáculo como Cambuci e João Angelo Guimarães como o Cicerone e Cambuci.

A seguir alguns instantâneos das montagens do espetáculo.



































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